Dra. Fernanda Diniz é formada em Direito desde 2009 e sempre teve a vontade de transformar vidas através da advocacia, oportunidade que ela encontrou no Direito Previdenciário, tornando-se autoridade no ramo e tendo como seu principal objetivo fazer justiça perante à injustiça aos segurados do INSS.
Além do atendimento presencial, Dra. Fernanda atende online em todo o país, facilitando e otimizando o contato com seu cliente, mantendo sempre a mesma qualidade do início ao fim do processo.
Serviços prestados: consulta previdenciárias, ações de concessão e revisão de aposentadoria, benefícios de incapacidade (auxílio doença e aposentadoria por invalidez), Planejamento Previdenciário, Cálculos Previdenciário, processos administrativos e judiciais.
Antes de começar a falar sobre a minha história como advogada previdenciária no Rio de Janeiro, preciso contar um pouquinho sobre a minha trajetória como advogada, como tudo começou e como as coisas foram, naturalmente, me levando ao Direito Previdenciário.
Muitos clientes me procuram querendo que eu resolva sua aposentadoria. E em um determinado momento, querem saber também um pouco sobre mim e sobre o escritório que irá cuidar de sua aposentadoria.
Por isso, aproveito o espaço aqui no blog para contar o que me levou a entrar na advocacia e como advogada previdenciária, já que com a correria do dia a dia, não consigo contar para os clientes.
Comecei a faculdade de Direito em 2005, com 19 anos. Com essa idade, não sabia com o que gostaria de trabalhar pelo resto da vida. Na verdade, a meu ver, é prematuro termos que tomar uma decisão tão séria e com tão pouca idade.
A única coisa que eu tinha certeza era que não poderia trabalhar com nada que envolvia matemática, química, física, etc e assim tomei a decisão pelo Direito, sem ter a menor noção do que era a advocacia.
Mas achava que sairia da faculdade sabendo. Mal sabia eu que hoje seria uma apaixonada por cálculos previdenciários!
Como na maioria das faculdades, demorei um pouco para criar identidade em determinadas matérias e começar a saber de verdade qual especialidade seguir. Nos primeiros períodos, vemos muita teoria e pouquíssima prática.
Não tive Direito Previdenciário na faculdade. Naquela época, não era uma matéria obrigatória.
Ao longo dos meses e com o avançar dos estudos, fui criando identidade em matérias mais humanizadas. O que seriam estas matérias humanizadas?
As que tratavam dos direitos básicos à subsistência previstos na Constituição, como o direito ao acesso à saúde, direito à previdência e assistência social, o dever do Estado em proteger todos, independentemente do nível social.
Todo assunto que era voltado para a parte social do ser humano me atraia muito.
Assim, em um determinado momento, não me recordo em qual período, iniciei meu estágio não remunerado na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Foi nesta época que aquele meu afeiçoamento pelas questões humanizadas começou a aflorar. Vi e vivi muita coisa lá. Vi pessoas esperarem o dia inteiro por um atendimento e, ao final do dia, ser dispensado sem solução do seu problema.
Vi pessoas implorarem por ajuda para recebimentos de remédios, valor de pensão alimentícia o qual seria a única forma de colocar comida na mesa.
Vi pessoas me olharem nos olhos como a última esperança delas. Nunca esquecerei determinados atendimentos que fiz naquele local. Levarei para a vida toda as experiências que tive ali e com certeza tudo que vivi lá me engrandeceu como pessoa.
Acredito que foi ali, com aquela experiência diária na Defensoria Pública, que houve o rompimento de menina para adulta. Até então, nunca tinha vivenciado a pobreza, o sofrimento, a falta de insumos básicos para sobrevivência e aquela experiência me humanizou ainda mais.
Ao longo dos períodos da faculdade, fui cultivando o desejo de exercer algum cargo que eu pudesse ajudar pessoas através da minha profissão.
A visão que a faculdade de Direito passava era que, para exercermos a advocacia com sucesso, precisávamos vir de uma família rica ou com um pai que já possuísse um escritório de advocacia e que sempre estaríamos defendendo interesses de pessoas com alto poder econômico.
Não era o que eu queria.
Para mim, não se tratava apenas de ganhar honorários. Era muito além disso. Eu queria fazer diferencia na vida das pessoas através da minha profissão, mas não sabia como.
A faculdade de Direito, nem nenhuma outra, ensina a prática do dia a dia. Os estudantes se formam e acham que estão 100% prontos para enfrentarem o mercado de trabalho. Engano total.
Com essa visão, eu continuei no propósito em fazer da minha advocacia um meio de ajudar os outros e assim, comecei a estudar e passei para o concurso oficial e remunerado de estagiário da Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
Naquela época, havia chegado à conclusão que ser aprovada para um concurso público da Defensoria Pública era o único caminho para alcançar meus objetivos em ajudar as pessoas através do meu trabalho.
Hoje, olhando para trás, vejo a diferença que teria feito no meu caminho se eu tivesse tido Direito Previdenciário como matéria obrigatória. Isso teria ampliado meus horizontes.
Saí da faculdade me considerando uma boa advogada, mas sem nunca ter estudado previdenciário. Nunca saberia que a resposta para os meus desejos estariam ali.
Continuando, estagiei na Defensoria Pública do Rio de Janeiro e estudei demais ao longo dos anos! Como eu estudei viu? Fiz inúmeros cursos. Eram aulas todos os dias, aos sábados na própria Defensoria Pública.
Assim, achava que estava no caminho certo. Antes mesmo de me formar na faculdade, prestei o exame da OAB e passei de primeira. No inicial de 2010 já estava com minha carteira nas mãos.
Passei algum tempo estudando e tentando passar para o concurso da Defensoria Pública, mas sem sucesso. Fiquei frustrada e decepcionada. Para mim, a aprovação naquele concurso específico era a resposta para tantos anos de estudos.
Na minha cabeça, os 5 anos de faculdade de Direito só teriam valido a pena se eu conseguisse usar dos meus conhecimentos jurídicos para ajudar aqueles que mais precisavam.
A partir dessa época, comecei a ficar pra baixo e por algum tempo questionei se a minha escolha em fazer Direito foi assertiva. Não me via advogando para grandes empresas, para pessoas com alto poder aquisitivo, sabendo que poderia estar ajudando pessoas menos favorecidas, carentes de ajuda.
Hoje vejo que precisava passar por aquela fase. Que foi aquela fase que me fez amadurecer e entender o propósito da advocacia para minha vida.
Assim, passei mais alguns anos advogando, entrei para o jurídico de uma empresa, mas sem aquele brilho nos olhos sabe? Sentia que faltava algo. Assim, por um tempo me acomodei.
Até que em 2018, minha filha nasceu e após os primeiros meses turbulentos da vida com um bebê, aquela minha inquietação voltou e comecei a pensar até quando ficaria naquela “zona de conforto”.
Me perguntava quase que diariamente qual era o meu propósito aqui nesse mundo e se teria errado em escolher a advocacia como profissão.
A verdade é que o nascimento da minha filha foi a virada de chave que eu precisava para parar de me lamentar e correr atrás daquilo que sempre foi meu sonho.
Foi aí que, em meio à muito estudo, me deparei com o Direito Previdenciário e me apaixonei.
Comecei a ler, estudei demais. Virei noites estudando e cada novo conhecimento ficava inconformada como havia demorado a entender o que realmente me traria satisfação.
Tinha finalmente entendido. Eu tinha achado o meu propósito, que era ajudar as pessoas através da minha profissão como advogada previdenciária.
Eu passei dias e noites em uma imersão de estudos, conhecimento e vislumbrada com o Direito Previdenciário. A sensação era de estar “correndo atrás do tempo perdido” e finalmente, sentir prazer no meu ofício. Como disse no início, para mim, nunca foi apenas uma questão de recebimento de honorários.
Exercendo minha advocacia através do Direito Previdenciário, eu poderia mudar e melhorar vidas.
Seria instrumento para as pessoas conseguirem se aposentar de forma justa e ter uma velhice com qualidade, conseguiriam obter seu benefício junto ao INSS através de minha ajuda como advogada previdenciária. Para mim, não tinha satisfação maior. Ali, eu me encontrei.
Infelizmente, em razão do colapso que norteia a Previdência Social, os segurados quase sempre precisam do auxílio de uma advogada previdenciária. O INSS é o maior réu do Brasil. Não se trata apenas de uma contraprestação de serviços, claro que não.
Muitas vezes, as pessoas vão acessar o INSS sem o intermédio de um advogado, e está tudo bem.
Fico muito feliz em saber que através de uma simples orientação minha, o segurado, sozinho conseguiu obter seu benefício. É para isso que eu quero advogar. É para isso que o advogado previdenciário serve. Mudar vidas.
Cada vez que eu atendo uma pessoa, eu tenho nas minhas mãos, através daqueles documentos, uma vida inteira de trabalho, luta, suor. Não se trata de mais um processo, e sim mais uma vida.
Como todo advogado, especialmente o advogada previdenciária tem o dever de colocar o direito do cliente em primeiro lugar.
A advocacia previdenciária é capaz de mudar vidas. Através do meu trabalho, consigo trazer mais dignidade para a vida daquela pessoa, aumentando muitas vezes o valor de sua aposentadoria.
E não só isso: com a Reforma da Previdência, conseguimos preparar o terreno da vida contributiva da pessoa, através de um planejamento previdenciário bem feito.
Portanto, consigo através do meu trabalho, orientar meu cliente, ainda jovem, de que forma ele deve contribuir para, quando chegar a hora certa, usufruir com o melhor valor possível de aposentadoria.
Nunca vou me esquecer do meu primeiro cliente. Vigilante, se aposentou sem a modalidade especial a qual ele tinha direito. O INSS não concedeu o melhor beneficio à ele e concedeu uma aposentadoria de quase R$1.000,00 a menos por mês à ele.
Gente, sabe o que significa isso em dinheiro? Quase meio milhão de reais até o fim da vida, considerando a expectativa de vida do brasileiro. Isso é muito dinheiro para qualquer pessoa, independente da classe social.
Consegui na justiça os valores retroativos os quais ele tinha direito além de fixar o valor correto de seu beneficio até seu ultimo dia de vida. Ele me chamou de anjo da guarda da vida dele.
Mal ele sabe, que foi através dele, que reacendeu todo o meu amor pelo Direito, pela Justiça, pelo Direito Previdenciário. Ele sim, foi meu anjo.
Eu digo hoje que eu não escolhi o Direito Previdenciário, mas sim o Direito Previdenciário me escolheu. Parece clichê, mas é a maior verdade. Através dele, eu descobri que posso exercer minha profissão da forma que sempre sonhei ser uma advogada previdenciária.
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